segunda-feira, 17 de outubro de 2016

10 transtornos de personalidade mais comuns atualmente
É quase instantâneo as pessoas pensarem em psicopatia quando ouvem falar em transtornos de personalidade, não é mesmo? Aliás, esse é um assunto que está super em alta nos últimos tempos e intriga todo mundo, já que a mente dos psicopatas é algo intrigante. Até já existe um teste que permite descobrir, em segundos, se você ou alguém que você conheça apresenta tendência a ser psicopata.
Mas, ao contrário do que as pessoas pensam, esse não é o único transtorno de personalidade que existe. Hoje, aliás, você vai conhecer alguns transtornos de personalidade que são muito comuns atualmente, mas que pouca gente conhece.
Além disso, você vai conhecer os sintomas desses estranhos transtornos de personalidade. Por meio dessas características comuns a cada um dos problemas, você vai poder analisar se está sendo vítima de alguém com esses problemas, seja no trabalho, na vida pessoal e assim por diante.
Como você vai ver na lista, dentre os transtornos mais comuns estão o de Borderline, o Esquizoide, o Narcisismo e até mesmo o TOC. Mas muitos nem parecem se tratar de doenças, como os transtornos dependente e o antissocial. Estranho né?
Todos os transtornos de personalidade que você está prestes a conhecer foram mencionados e descritos pela psiquiatra Katia Mecler, em seu livro Psicopatas do Cotidiano. Aliás, como a autora mesmo ressalta, conhecer esses problemas psíquicos é muito importante para a vida de quem sofre com eles e para a vida das pessoas que estão em volta, já que até 10% da população mundial, hoje em dia, apresenta algum tipo desses transtornos.
Então conheça, agora, alguns dos transtornos de personalidade mais comuns:
1. Obsessivo-compulsivo

Também conhecido como TOC (Transtorno Obsessivo-Compulsivo), esse é um dos transtornos de personalidade mais comuns hoje em dia e se caracteriza pelo excesso de cuidados com as regras, a organização e os horários. Conhece alguém assim?
Pessoas obsessivas-compulsivas são notoriamente teimosas e perfeccionistas, preferem o trabalho ao lazer, na maioria dos casos; são inflexíveis e escrupulosas em excesso quanto à moral e à ética. Além disso, tendem a ser acumuladoras, não conseguem delegar responsabilidades ou tarefas, por mais simples que sejam; e, não raro, são muito pão-duras.
2. Evitativo

O nome é estranho, mas, como você vai ver, esse é um dos transtornos de personalidade bem frequentes hoje em dia. Aliás, muitas vezes, o transtorno evitativo nem parece algo preocupante.
Isso porque pessoas evitativas resistem, ao máximo, contato interpessoal, mesmo na vida profissional; não costumam se envolver com os outros sem ter certeza de que será bem recebido; e são reservadas mesmo em relacionamentos íntimos, com medo do ridículo ou por pura vergonha mesmo.
Pessoas que sofrem com esse transtorno costumam também ser muito preocupadas com críticas e rejeições, não fazem novas amizades facilmente, até porque acreditam ser inferiores aos demais. Além disso, dificilmente, assumem riscos ou estão abertas a novas experiências, por mais simples que pareçam.
3. Dependente

Falando assim, nem parece ser um dos transtornos de personalidade de nossa lista, mas uma característica inocente, não é mesmo? Mas pessoas dependentes demais são, na verdade, doentes.
Aliás, quem tem esse transtorno costuma não ficar sozinho muito tempo, emendando um relacionamento no outro. Tem dificuldades para tomar decisões sozinho, terceiriza as responsabilidades sobre a própria vida e, raramente, manifesta sua verdadeira opinião, especialmente se for de desacordo, com medo de perder apoio dos que estão em volta.
Pessoas dependentes, além disso, dificilmente apresentam iniciativa própria, fazem coisas extremas para ganhar carinho, atenção ou amparo; não conseguem ficar sozinhas, mesmo em casa, por muito tempo e apresentam medo irreal de serem abandonadas.
4. Histriônico

Pessoas com transtorno histriônico não sabem lidar com a falta de atenção e precisam, sempre, ser o centro de todos os olhares. Para isso, elas costumam apresentar um comportamento sedutor exagerado, usam a aparência física para conseguir atenção e tendem a dramatizar as emoções.
Além disso, os histriônicos acreditam que as relações pessoais são mais íntimas que a verdade. Costumam ainda fazer discursos carentes e apresentar mudanças emocionais repentinas.
5. Narcisismo

Embora seja um conceito conhecido, poucas pessoas sabem que o narcisismo se trata de um problema e está entre os transtornos de personalidade mais comuns atualmente. Isso porque, pessoas que apresentam esse transtorno costumam ter fantasias de sucesso ilimitado na vida, acreditam ser únicas e especiais e precisam de atenção excessiva.
Os narcisistas também acreditam piamente que possuem direitos exclusivos, são arrogantes, insolentes, invejosos e, mesmo sem motivo, costumam se sentir alvos de inveja alheia. Sem contar que costumam ser exploradores em suas relações.
6. Borderline

Esse é um dos transtornos de personalidade mais estranhos da lista. Isso porque quem tem o problema costuma ter mudanças rápidas de humor, tem medo de ser abandonado e quer evitar, a qualquer custo, o abandono. Por isso mesmo, seus relacionamentos costumam ser instáveis e intensos demais. Essas pessoas também têm comportamento suicida recorrente e voltado a automutilação.
Além disso, pessoas com borderline costumam ter pensamentos paranoides em períodos de estresse e são compulsivas por alguma coisa, como compras, álcool ou drogas.
7. Antissocial

Pessoas antissociais, dependendo do nível, também podem ter problemas sérios relacionados a personalidade. Isso porque podem se mostrar falsas, incapazes de se adequarem às regras sociais, podem ficar agressivas ou irritadas quando expostas demais; sem contar que, na maioria das vezes, não conseguem planejar o futuro.
Os antissociais também podem ser irresponsáveis e podem não apresentar ou não demonstrar remorso pelo mau comportamento. Além disso, podem ser manipuladores e sedutores, na grande maioria das vezes.
8. Paranoide

Os sintomas de quem apresentam o transtorno paranoide costumam ser bem característicos, como o excesso de desconfiança sem qualquer motivo, relacionado a qualquer pessoa ou assunto. Sem contar com a preocupação injustificada com a lealdade dos amigos e a incapacidade de confiar, o mínimo possível, nas pessoas.
Além disso, os paranoides costumam guardar rancor muito facilmente, acreditam que sua reputação está sendo sempre atacada e, claro, têm dúvidas constantes sobre a fidelidade dos parceiros ao longo da vida.
9. Esquizotípico

Pessoas que sofrem com esse transtorno costumam ser extravagantes na aparência e no comportamento, sentem o tempo inteiro que são perceptivas além do normal e acham que conseguem prever as coisas. Costumam também ser muito ansiosas, sustentam crenças estranhas e superstições exageradas. Além disso, sofrem com desconfiança paranoide, não têm amigos íntimos e, por isso mesmo, costumam demonstrar afetos inadequados.
10. Esquizoide

Bom, a melhor forma de ilustrar esse transtorno de personalidade talvez seja citando o personagem Sheldom Cooper, de The Big Bang Theory. Assim como ele, pessoas que sofrem com o problema preferem atividades solitárias, não desfrutam de relações íntimas, têm pouco ou nenhum interesse por experiências sexuais, quase não sentem prazer, de forma geral; não têm amigos próximos, são frios emocionalmente são indiferentes a elogios ou críticas.


Os vícios mais difíceis de superar

Cocaína, álcool ou batata frita? Veja a lista dos vícios mais fodas de largar (e descubra por que o amor é o pior deles)



7) Cocaína: Tipicamente associada a certos estilos de vida


7) Cocaína: Droga de uso episódico. Tipicamente associada a certos estilos de vida — em alguma época (senão agora) pessoas na indústria das finanças e no ramo do entretenimento — e mais frequentemente jovens. Ao estudar usuários de longo prazo, o psicofarmacologista Ronald Siegel descobriu que a maioria moderou, controlou ou desistiu do consumo de cocaína com o tempo. Ao analisar os dados da pesquisa, cientistas revelaram que menos de 10% dos viciados em cocaína prosseguiram com o uso por um período significativo. Depois que o consumo de cocaína alcançou seu pico nos anos 1980, a maioria dos usuários da classe média abandonaram a substância. “A pergunta que devemos nos fazer não é por que as pessoas usam drogas, mas por que elas param de usá-las”, conclui o economista David Musto, da Universidade da Pensilvânia. Ele desconfia que indivíduos com menos recursos tinham menos oportunidade de combater seus vícios.

6. Álcool: O álcool é tema de boa parte da literatura (científica ou não) que retrata os vícios. Membros dos Alcoólicos Anônimo juram que o AA é a única forma de se recuperar, enquanto especialistas em reabilitação afirmam que o alcoolismo é inevitável sem tratamento. No entanto, pesquisas epidemiológicas não confirmam essa ideia. Em 2005, o Instituto Nacional de Alcoolismo e Abuso do Álcool dos Estados Unidos publicou os resultados de um estudo epidemiológico conduzido com entrevistas em pessoa com 43 mil norte-americanos. No total, 4.422 foram classificados como dependentes do álcool em algum momento de suas vidas. Mais de 25% por cento deles recebeu algum tipo de tratamento médico em decorrência do alcoolismo. Entre a ampla maioria que não recebeu qualquer tipo de tratamento, menos de um quarto bebeu até no momento da entrevista. A maior parte deste grupo (66%) continua bebendo socialmente. 

5. Valium: No geral, as drogas usadas para propósito de pacificação (como os antidepressivos), se consumidas durante longos períodos de tempo, são difíceis de largar. Isso vale pra sedativos, pílulas pra dormir, barbitúricos e tranquilizantes. Diversos best-sellers já foram escritos a respeito da dificuldade de largar o Valium (tranquilizantes benzodiazepínicos): Jim Jensen, o famoso âncora da CBS, contou à revista People como conseguiu superar a cocaína, mas não o Valium. “Quando larguei o Valium, logo caí em depressão. Levei dois meses em hospitais diferentes para recuperar minha saúde mental”, confessou a celebridade.

4. Heroína: Analgésicos poderosos, se tomados regularmente, são difíceis de largar para muitas pessoas (porém não a maioria). O que é impressionante não é tanto que a heroína possa causar abstinências severas em alguns indivíduos, mas o quão instável é a síndrome em comparação a outras drogas e analgésicos (como o Vicodin e OxyContin), substâncias cujo consumo hoje é crescente, principalmente entre usuários de drogas ilícitas e vítimas de overdose.   

3. Cigarros: Entre viciados em cocaína e álcool, fumar é geralmente citado como o vício mais difícil de superar — mais até do que a heroína. Ainda assim, mais de 40 milhões de pessoas nos Estados Unidos conseguiram parar de fumar. Por outro lado, há mais de 1 bilhão de fumantes em todo mundo atualmente: um deles morre a cada seis segundos, de acordo com a Organização Mundial da Saúde. Quase 80% dos mais de 1 bilhão de fumantes em todo mundo vive em países pobres ou subdesenvolvidos.

2. Batata frita: A batata frita e outras comidas confortáveis (e que engordam pra valer) são um dos vícios mais perigosos, pois é algo aparente inofensivo e integrado em nossas vidas. Por não ter o estigma de drogas como as citadas acima, trata-se de uma ameaça silenciosa e tolerada — embora prive milhões de pessoas de viverem mais. O crescente número de cirurgias bariátricas num curto espaço de tempo mostra que estamos falando de substâncias altamente viciantes, pois até mesmo os indivíduos que estão em condições preocupantes de saúde geralmente se recusam a parar de ingerir esses alimentos.

1. Amor: Ah, o amor é o vício mais difícil de superar. Certamente, ele causa mais assassinatos e suicídios do que qualquer outro vício. E se você pensar que existem pessoas que sentem saudades de fumar, considere o que elas podem estar dispostas a fazer quando se divorciam ou se separam depois de um longo tempo — mesmo quando odeiam suas esposas! Ao mesmo tempo, ouvimos frequentemente a respeito de pessoas que sacrificaram suas vidas por um amor que os traiu, ou que destruíram suas mentes, ou que ainda não desistiram do relacionamento. Adivinhe qual a resposta da vítima de abuso quando perguntada por que não simplesmente ela não abandona seu marido agressor? “Porque eu o amo, e não consigo viver sem ele”, comenta Stanton Peele, pioneiro no estudo de viciados desde 1975. Porém, não há motivo para pânico, não interessa qual seja o seu vicio. “A maioria dos viciados supera seus vicios”, garante o especialista



Os 9 vícios mais estranhos e bizarros do mundo
Comer cinzas de defunto, beber gasolina, inalar talco de bebê e engolir bolas de pelos de gato. Estes são alguns dos vícios mais estranhos e bizarros do mundo.
Ao falarmos de vícios rapidamente pensamos em drogas, álcool ou jogos, embora existam muitos outros vícios ou hábitos que não têm nada a ver com isso, mas que certamente são alguns dos vícios que deixarão você de boca aberta. Há pessoas viciadas em inalar talco, comer papel higiênico, comer cinzas de defuntos ou simplesmente em tomar alguns goles de (acredite se quiser), gasolina.
1. Paixão por fantoches
Seu nome é April Brucker e vive com 16 fantoches em um apartamento em Nova York, nos Estados Unidos. No entanto, esta não é a única peculiaridade, já que ela recentemente confessou que terminou seu relacionamento porque queria dar todo o melhor para a sua ‘família’ de 16 membros. Brucker percebeu que seu relacionamento com o namorado dela estava com problemas após oito meses, e percebeu que tudo o que ela realmente tinha eram os seus fantoches, e então decidiu ficar com eles.
2. Comer papel higiênico
Esta mulher de 34 anos chamado Kesha tem o hábito ou vício de comer papel higiênico. Come em todos os lugares. Então, precisa levar um rolo onde quer que vá. Ela sempre tem rolos o suficiente em casa e em seu carro e come ½ pacote por dia.
3. Inalar talco de bebê
Houston Jaye de 28 anos é viciada em talco para bebês. Ela diz que seus amigos estavam convencidos de que ela tinha um vício em drogas, já que quando visitaram sua casa e descobriram que toda a superfície fora coberta com uma fina camada de pó branco.
Sem a sua dose diária, ela diz: “Eu não seria capaz de funcionar.”
De acordo com Jaye seu vício começou muito jovem, quando ela acidentalmente derramou pó e o inalou por engano. E nos últimos dezesseis anos seu vício se tornou incontrolável.
4. Comer um defunto
Casie é uma americana de 26 anos pegou um gosto por comer as cinzas de seu marido. Ela afirma que o gosto das cinzas é como “ovos podres, areia e lixa” e que no entanto, é tão gostoso que não pode parar. É o amor? Ou será gula? A única certeza é que o marido provavelmente nunca adivinharia onde seus restos mortais iriam descansar.
5. Comer pelos de gato
Lisa 43 de anos é viciado em pelo de gato, e come a cada duas horas bolas de pelo de gato e não pode viver sem eles, já que afirma que é a única coisa que a mantém calma. Ela justifica seu comportamento estranho, dizendo que “até se sente mais próxima de seu gato” ou que “o lambe como se fosse sua mãe”.
6. Vício por comer espuma de borracha
Adele Edwards é uma mulher de 31 e que passou seus últimos 20 anos comendo a espuma interior dos sofás. De acordo com o Daily Mail, Adele comeu no ano passado 7 sofá e 2 cadeiras. Porém além do mais estranho e até mesmo engraçado disso é que o vício de Adele é muito grave e pode estar colocando sua vida em risco. Tudo começou quando tinha 10 anos e seu primo disse-lhe para comer o enchimento de uma almofada para se divertir. “Eu tinha 10 anos e eu gostei do sabor, eu gostei da maneira que senti na minha boca.” Aquele dia marcou o destino dela e a levou a um relacionamento de 20 anos com a espuma de borracha.
7. Cheirar chiclete mastigado
Isso não soa tão ruim né? Mas o caso de Ryan é muito ruim e até mesmo desagradável. Ryan não só recolhe cheirar sua própria chiclete, mas prefere as que são mastigadas por outros.
8. Beber gasolina
Este é o péssimo vício de Shannon. Não só para a sua saúde, mas também para a sua carteira. Amante de beber este combustível como água da torneira, a jovem bebe 12 colheres de chá de gasolina diariamente e diz que provoca emoção e ardor na garganta, mas não pode parar.
“Embora isso me machuque, me faz sentir bem.” Diz Shannon.
9. Vício em beber sangue humano
Michelle tem 29 anos é uma tatuadora americano que tem um vício estranho. Ela é viciada em beber sangue humano e animal. Esta mulher “vampiro” afirma beber até 36 litros de sangue de porco por semana, mas diz que prefere beber sangue humano.


OS VÍCIOS E MANIAS MAIS LOUCOS DO MUNDO

Tem maluco para tudo nesse mundo:
1 - Cartacoete
Nossa cérebro tem um tendência a ver rosto em todos os lugares, mas ver mapas é para gente um pouco mais doida. Elas simplesmente enxergam mapas em tudo, se mostrar uma bunda para elas, dirão que vêem o mapa-mundi.
2 - Gamomania
Gamomania é uma mania muito doida. Simplesmente as pessoa que sofrem desse mal tendem a pedir todo mundo em casamento, muitas vezes elas mantem vários casos só para ter mais gente para pedir a mão.
3 - Onomatomania
Esse tipo de pessoa tem a mania de usar uma palavra muitas vezes, elas continuam repetindo a mesma palavra, como se não houvesse outra palavra para substituir essa palavra, de modo que ela sempre usa a mesma palavra em todas as frases.
4 - Clinomania
Imagino que essa mania é bem comum. As pessoas que sofrem dela querem sempre ficar deitadas na cama o tempo todo, principalmente em dias frios e chuvosos, mas o problema é que se deixar ela ficam dias deitadas.
5 - Demonimania
 As pessoas que sofrem dessa mania, acreditam plenamente que estão possuídas pelo capeta. Normalmente elas apresentam esses sintomas depois que vêem filmes sobre o tema, de tanto medo, ficam incorporando o papel de possuída.
6 - Enosimania
As pessoas que sofrem desse problema acham que tudo que elas fazem é um motivo para irem pro inferno. As vezes de tão apavoradas elas tem falta de ar, arritmia cardíaca, suor, náusea, etc. Deve ser difícil achar que vive na porta do inferno.
7 - Tricotilomania
Essa mania é muito estranha, pessoas com ela vivem arrancando os cabelo e pelos do corpo. O pior é que muitas vezes além de arranca-lo, elas comem as raízes deles.
8 - Ablutomania
Essa é outra mania comum. As pessoas que tem ela vivem lavando as mãos, tudo que ela fazem é motivo para pegar o sabão e dar aquela esfregada na mão. Algumas vezes elas se quer tocam em algo realmente sujo, mas como a mão tocou em algo já correm pro banheiro.
 9 - Abulomania
Essa mania realmente pode comprometer a vida de uma pessoa, pois ela simplesmente não consegue tomar decisões, mesmo as mais simples.
10 - Doromania
Você gosta mais de dar presentes do que receber? Cuidado, isso pode ser um doença. Existem pessoa que amam dar presentes aos outros, mas muitas vezes isso passa dos limites se tornando uma mania perigosa.
7 fatos sobre drogas e vício que vão te fazer questionar tudo o que
Não existe assunto da nossa cultura em que a conversa seja tão dominada por mitose concepções errôneas como drogas. Temos medo de falar do problema. Ficamos tentados a recorrer a clichês e espasmos mentais como o famoso "diga não às drogas", e todas as variações modernas de slogans deste tipo.
Sempre tive simpatia pela compaixão nas políticas públicas relacionada a drogas, e me achava bastante instruído sobre o assunto. Mas, depois de passar mais de três anos pesquisando para o meu livro Chasing Screams: The First and Last Days of the War on Drugs (Perseguindo gritos: os primeiros e últimos dias da guerra contra as drogas, em tradução livre), fiquei chocado ao descobrir - repetidas vezes - que eu também tinha caído na armadilha dos mitos.
Eis sete fatos que aprendi nessa jornada e que me chocaram. Eles nos forçam a olhar de forma diferente para a guerra contra as drogas, que já dura cerca de 101 anos.
Fato 1: De 85% a 90% das pessoas que usam heroína, crack ou metanfetaminas não se viciam.
Se você for a um bar lotado e olhar à sua volta, vai ver alguns alcoólatras (que precisam do seu amor e do seu apoio) - mas todos sabemos que eles são uma pequena minoria.
Mas isso não é verdade em relação às outras drogas, certo? Todo mundo sabe que a maioria das pessoas que usa heroína, crack ou metanfetaminas se vicia.
Essa questão foi estudada com cuidado por cientistas - e a resposta é que se trata de um mito. Como aprendi com Carl Hart, da Universidade Columbia, entre 85% e 90% das pessoas que usam qualquer tipo de droga não acabam viciadas.
Até mesmo o Escritório da ONU para Controle de Drogas - a principal entidade mundial ligada ao tema - admitiu que 90% de todo o uso atual de drogas proibidas não prejudica os usuários - apesar de o link ter desaparecido de seu site.

Fato 2: Portugal descriminalizou todas as drogas - e o uso de drogas injetáveis caiu 50%.
Em 2000, Portugal atravessava uma enorme crise de drogas: 1% da população estava viciada em heroína. O país formou um painel de cientistas para analisar as evidências. Eles voltaram com a seguinte resposta: descriminalizar todas as drogas e, em vez de piorar a vida dos viciados, usar o dinheiro para melhorá-la.
Portugal criou um programa para dar emprego para os viciados, além de oferecer cuidados médicos.
O resultado? O uso de drogas injetáveis caiu 50%; as mortes por overdose tiveram queda significativa; pouquíssimos portugueses querem voltar à situação anterior.
Fato 3: A Suíça legalizou a heroína para viciados há mais de uma década. Nunca houve uma morte por overdose dessa heroína legal.
A Suíça também vivia uma crise de heroína. Sob uma presidente visionária - Ruth Dreifus --, o país decidiu fazer uma experiência. Se você é viciado em heroína, indicamos uma clínica onde você pode receber a droga de graça. O uso é supervisionado por médicos e enfermeiros. Você recebe apoio para se livrar do vício, arrumar um emprego e uma casa.
O resultado? Nunca houve uma morte por overdose dessa heroína legal - literalmente nenhuma (https://www.opensocietyfoundations.org/reports/mountaintops). Os crimes de rua caíram significativamente. A epidemia de heroína acabou.
Com o tempo, a maioria dos usuários da droga decidiu reduzir as doses e sair do programa - depois de encontrar um emprego e não se sentir mais estigmatizados, eles querem voltar a estar presentes em suas vidas.
"Quando se trata de drogas, podemos continuar vivendo num mundo de fantasia - e continuaremos tendo os mesmos resultados de sempre."
Fato 4: Um professor de Harvard calcula que o índice de homicídios cairia pelo menos 25% depois da legalização.
Quando você proíbe as drogas, elas não desaparecem, mas sim são transferidas de negócios legais para os criminosos. Se você tenta roubar de um negócio legalizado, pode procurar a polícia. Se tentar roubar de traficantes, eles não podem fazer o mesmo.
Negócios ilegais só conseguem sobreviver por meio de violência e ameaças de violência. Como disse o escritor Charles Bowden, a guerra contra as drogas gera uma guerra pelas drogas. O economista Milton Friedman, vencedor do Prêmio Nobel, calculou que essa dinâmica mata 10 000 pessoas por ano nos Estados Unidos.
O professor Jeffrey Miron estudou a queda significativa da taxa de homicídios depois do fim da lei seca. Usando esses dados, ele calculou que, quando a guerra contra as drogas acabar, o índice de homicídios vai cair entre 25% e 75%.
Fato 5: É muito mais fácil para os jovens conseguir drogas ilegais que drogas legais.
Em uma grande pesquisa, os jovens americanos disseram que era mais fácil conseguir maconha que cigarros ou cerveja. Na realidade, eles disseram que era duas vezes mais provável que eles conseguissem maconha que cerveja.
Por quê? Porque traficantes não pedem carteira de identidade. O comércio legalizado e licenciado tem muito a perder se vender para adolescentes. O comércio ilegal, não - um cliente de 13 anos vale tanto quanto um de 35 anos. A maioria dos defensores da legalização acredita que ela é uma maneira de impedir que jovens tenham acesso às drogas.
Fato 6: O vício não é causado primariamente pela droga que você consome; ele é causado pelo estresse.
Se 85%-90% das pessoas que usam drogas não se viciam, o que acontece com os outros 10%-15%? Agora sabemos que não são primariamente as drogas. Pense nos viciados em jogo. Eles são tão viciados quanto qualquer alcoólatra ou dependente de heroína - mas ninguém acha que você vá injetar uma roleta ou beber um maço de cartas.
O que causa o vício? Essa curta animação explica:
Fato 7: Quando as pessoas veem a reforma das políticas de drogas na prática, poucos querem voltar atrás.
Quando as pessoas ouvem falar pela primeira vez em descriminalização ou legalização das drogas, elas compreensivelmente acham que é muito arriscado. Mas, em todos os lugares em que se tentou, o apoio aumentou significativamente.
Por exemplo: um ano depois da legalização da venda de maconhas no Estado do Colorado, 58% da população apoiava a medida, e apenas 38% era contra.
Quando a Suíça -- um país muito conservador - teve de votar sobre um possível fim da heroína legalizada para viciados, 70% dos cidadãos decidiram manter a política em vigor - por causa dos notáveis resultados obtidos.
Quando se trata de drogas, podemos continuar vivendo num mundo de fantasia - e continuaremos tendo os mesmos resultados de sempre: uma epidemia de heroína catastrófica nos Estados Unidos, e jovens com acesso cada vez mais fácil às drogas.

Ou podemos fazer algo realmente original - algo que poucos de nós fizemos no último século. Podemos começar a olhar para os fatos.

sábado, 15 de outubro de 2016

Vícios Capitais e o Pecado

Vícios capitais e o Pecado

Logo no início do estudo sobre as virtudes, vimos que podemos adquirir na nossa alma uma força habitual, enraizada e má, chamada vício. Esses vícios empurram a alma a praticar atos contrários às virtudes, ou seja, atos pecaminosos, pelos quais ofendemos gravemente a Deus nosso Senhor.
No estudo de cada virtude em particular vimos também os vícios contrários às virtudes, ou seja, os pecados que cometemos contrariando as virtudes.
 
Há, porém, na alma, alguns vícios enraizados não porque cometemos pecados e fomos adquirindo esses vícios, mas que são cicatrizes do pecado original. Vamos explicar um pouco o que isso significa.
 
Sabemos que o Sacramento do Batismo apaga o pecado original. Isso é uma verdade de Fé, na qual acreditamos com todas as forças da nossa alma. Porém, mesmo tendo sua alma limpa do pecado original, o homem vive nesta vida sempre inclinado para fazer o mal. É necessário sempre lutar contra as tendências más da alma, sua inclinação a faltar à Lei de Deus, a procurar satisfazer suas paixões, seu conforto, a  esconder dos outros os atos maus que fazemos, etc.
 
Essa inclinação má que encontramos dentro de nós explica-se pelo fato de que nossa sensibilidade não aceita mais se submeter à razão; nossa vontade não tem mais forças para impor a verdade e o bem. Com isso, estamos sempre procurando satisfazer a sensibilidade. A vida de virtudes e dos dons do Espírito Santo nos salva desta revolta, pela força que adquirimos na luta contra as paixões desregradas.
 
Ora, essa inclinação para fazer o mal se realiza na nossa alma através dos chamados vícios capitais. E a luta para vencê-los é feita pela prática das virtudes opostas a esses vícios ou pecados.
 
Chamam-se capitais porque são como que a cabeça, a fonte de todos os pecados. Dessas inclinações originam-se todos os atos maus que cometemos. Ao estudá-los, aprenderemos a vigiar nossas almas no sentido de fugir desses vícios e assim evitarmos muitos pecados.
 
Os vícios ou pecados capitais são sete:

Soberba
Avareza
Luxúria
Inveja
Gula
Ira
Preguiça (e tibieza)
 
A Soberba
A Soberba também é chamada de orgulho e consiste numa estima excessiva de si mesmo.
·         não agradece a Deus as qualidades que possui e fica procurando elogios.
·         acha que possui qualidades que na verdade não possui.
·         procura sempre rebaixar as qualidades dos outros.
 
A Soberba produz ainda:
 
·         ambição - desejos imoderados de possuir bens e glória.
·         presunção - confiança exagerada em si mesmo.
·         vã glória - procura de elogios e admiração.
·         hipocrisia - atos que mascaram a maldade do coração
·         obstinação - não aceitar os conselhos e insistir sempre no mal.
·         desprezo - olhar os outros como inferiores.
 
A Soberba é um vício que leva a alma a uma cegueira total sobre si mesma e sobre o próximo. A alma soberba não pode amar a Deus e ao próximo na verdadeira Caridade.
 
Devemos pedir em nossas orações que sejamos sempre humildes, reconhecendo que recebemos de Deus tudo o que possuímos e tudo o que somos. Sigamos o exemplo de Jesus Cristo, manso e humilde de coração.
 
A Avareza
Se a soberba consiste numa estima excessiva de si mesmo, a Avareza é a estima excessiva das riquezas e dos bens materiais. A alma dá tanta importância ao dinheiro que passa a viver só em torno disso, esquecendo-se de Deus e do próximo. O avaro está tão apegado às coisas que possui que prefere morrer do que perde-las. Só pensa em comprar, em ter, em mostrar aos outros tudo o que possui.
 
A avareza produz:
 
·         injustiça para com o próximo: roubos, trapaças etc.
·         traição: como Judas, que vendeu Jesus por trinta moedas.
·         dureza do coração diante da pobreza: nunca dá esmolas nem quer ajudar os pobre
·         preocupações constantes: medo de perder tudo.
·         esquecimento de Deus e da salvação eterna
 
Para vencer a avareza devemos considerar que tudo é palha diante da vida da graça, verdadeira riqueza da alma. Contemplemos a simplicidade de coração de Nosso Senhor Jesus Cristo, seu amor pela pobreza e pelos mais humildes e toda sua vida voltada para fazer a vontade do Pai.
 
A Luxúria
Deus ordenou aos homens que se multiplicassem sobre a terra. Para isso, Ele instituiu a família, união de um homem e de uma mulher, que se unirão pelo ato conjugal para terem os filhos que Deus quer que eles tenham. Foi para proteger a instituição familiar que esse ato e tudo o que se relaciona com ele, ficou reservado ao matrimônio.
 
A luxúria é o vício que leva os homens a realizarem o ato sexual fora do casamento ou contrariando as normas naturais estabelecidas por Deus para ele. Esse vício provoca pecados contra o sexto e o nono mandamentos: atos, pensamentos, desejos, más companhias, filmes, revistas, e o adultério, que é a traição do juramento matrimonial.
 
A luxúria provoca também:
 
·         cegueira espiritual: a alma fica desnorteada e a vergonha a leva a fugir de Deus.
·         precipitação: nervosismo nas coisas do dia a dia, perda da concentração nos estudos.
·         inconstância: um dia bem, outro dia má, a alma balança ao sabor das paixões.
·         amor próprio: amor desordenado das coisas do corpo
·         imodéstia e despudor: roupas e as atitudes do corpo indecentes e provocadoras.
 
Para se afastar completamente da luxúria e de todos os pecados que dela nascem, devemos perseverar na oração, receber com freqüência os sacramentos, evitar a ociosidade, praticar a temperança e a castidade, e fugir de todas as ocasiões de pecado: má companhia, diversões mundanas e pecaminosas etc.
 
A Inveja
A inveja é um vício pelo qual nós olhamos tudo que há de bem no nosso próximo como sendo mau, porque diminui nossa grandeza e nossa  glória. Ou seja, não gostamos de ver alguém ser elogiado e nós não, não suportamos que tal pessoa tenha um objeto que nós não temos. No fundo,  queremos ser sempre os mais notados e festejados. Vemos assim que a inveja nasce da soberba, que é aquela cegueira sobre nós mesmos. Pela inveja procuramos sempre atrapalhar o outro e nos alegramos quando o vemos atribulado.
 
Como a inveja nos leva a desprezar o próximo, ela é a origem de muitos pecados graves contra a virtude da Caridade, a qual nos leva a nos alegrar pelo bem que vemos no outro.
 
A inveja provoca:
 
·         ódio - foi o ódio nascido da inveja que levou Caim a matar Abel
·         murmúrio - a alma passa seu tempo a pensar mal dos outros.
·         detração - ela já não pensa só contra seu próximo, mas tenta quebrar a reputação do outro.
 
A inveja se vence pela prática de duas virtudes: a humildade, que combate a origem  da  inveja que é a soberba; e a caridade fraterna, que  combate as conseqüências da inveja.
 
A Gula
A gula é um apetite desordenado pela comida ou pela bebida. Esta desordem pode existir na alma de cinco modos.
 
·         procurando desordenadamente comidas caras e diferentes (tipo)
·         comendo em excesso (quantidade)
·         demasiada atenção na preparação (qualidade)
·         comendo ou bebendo de modo voraz e sem educação (modo)
·         se preocupando demais com a hora da comida (precipitação)
 
Devemos combater o vício da gula por ser algo de muito animal e baixo. Mesmo que o pecado que ele provoca seja, às vezes, pecado venial. Mas a gula pode nos levar a cometer também pecados mortais, quando comemos ou bebemos a ponto de perder o controle de si, de passar mal, etc.
 
A gula provoca ainda:
 
·         embriaguez
·         dissipação e dificuldade de se concentrar
·         dificuldade para estudar.
·         fuga da vida de oração
 
Pela virtude da Temperança procuremos moderar a nossa gula, considerando o quanto são mesquinhos e baixos os bens que ela nos traz.
 
A  Ira
A ira é um estado de descontrole da paixão ou um desejo imoderado de vingança. O descontrole da paixão é a raiva, que chega a modificar nosso semblante; a vingança imoderada consiste em vingar-se quando não nos cabe vingar ou vingar-se de alguém que não nos fez nada que merecesse vingança.
 
A ira provoca ainda:
 
·         indignação - é nossa irritação contra alguém que achamos injustamente que está irritado conosco
·         maus pensamentos e juízos temerários
·         gritos e agitação
·         blasfêmias
·         acusações injustas
·         rixas e brigas
 
Lembremos do exemplo de Jesus Cristo, manso e humilde de coração, e peçamos a Ele que faça o nosso coração semelhante ao seu. Diz ainda as Sagradas Escrituras: na vossa paciência, possuireis as  vossas almas.
 
A preguiça e a tibieza
Este vício pode ser considerado de dois modos:
 
a) em geral: é a inclinação a procurar o repouso e o conforto do corpo: chama-se preguiça
 
b) em particular: é o tédio pelas coisas espirituais, pela oração e por tudo que nos aproxima de Deus : chama-se tibieza
 
No Antigo Testamento vemos como o povo hebreu sentiu saudades da escravidão do Egito e reclamou contra Moisés e contra Deus por terem fugido. E isso, apesar de todas as demonstrações de amor que Deus dava constantemente a eles: a travessia do Mar Vermelho, o maná, as perdizes, a água tirada da rocha, as curas milagrosas pela serpente de bronze etc. Esta atitude do povo hebreu mostra bem o que é a tibieza, e como nos prejudicamos quando nos afastamos do  caminho da oração e do amor de Deus.
 
Como a tibieza opõe-se à Caridade, ela provoca um pecado mortal, pelo qual ofendemos a Deus, agimos contra o primeiro mandamento e recusamos os meios que Deus pôs a  nosso dispor para alcançarmos a salvação.
 
A tibieza leva a alma aos seguintes  pecados:
 
·         desespero da salvação
·         pusilanimidade - é a atitude medrosa, fraca, envergonhada, diante das coisas de Deus e da Igreja, tanto no nosso coração quanto nas manifestações exteriores da nossa Fé.
·         fraqueza no cumprimento dos Mandamentos
·         rancor e raiva contra os que nos chamam a atenção para que voltemos a rezar.
·         ódio das coisas espirituais que impedem a alma de se soltar no pecado
·         atenção voltada para as coisas ilícitas, interesse por elas, desejo de as praticar.
 
Este vício é dos mais difíceis de se extirpar. O peso da alma é grande e a leva a cometer muitos pecados. É preciso fugir dele com todas as forças, pois cada dia ele cresce e se cria novas raízes na alma. Nunca deixar de rezar um pouco, mesmo que isso custe muito para a alma. Procurar com muita freqüência o confessionário e pedir ao padre ajuda para sair da escuridão. Confiar em Nossa Senhora e pedir a ela que devolva as forças da alma.
 
Estes são, então, os vícios capitais. Sabendo o que eles representam para a alma, procuraremos trabalhar pela prática das virtudes no sentido de diminuir sua ação. Isto porque deles brotam como de uma fonte muitos pecados.  
 
Resta-nos agora estudar um pouco o que é um pecado e as diversas espécies de pecado.  
 
O pecado
Podemos chamar um ato mau de pecado, ato pecaminoso, ou vício. Na verdade, vício significa um  estado, uma inclinação ao mal, umatendência a agir contra Deus e contra a lei. Já a palavra pecado significa um ato mau, ou seja, algo de concreto, existente de fato, com conseqüências maiores ou menores, de acordo com a gravidade do ato. Por isso podemos dizer que dos vícios (das tendências más) nascem muitos pecados. Uma vez a tendência ao mau presente na nossa alma (vício), se não lutarmos contra ela, agiremos mau neste caso e naquele outro (pecado).
 
Não é possível existir na nossa alma, ao mesmo tempo, as virtudes e pecados mortais. Um anula o outro. Sabemos que viver na virtude quer dizer possuir no coração a maior de todas as  virtudes, que é a Caridade, junto à qual todas as outras virtudes vêm se abrigar. Quando cometemos um pecado mortal, estamos realizando um ato que contraria a Caridade, o amor de Deus. Apagamos do nosso coração esta virtude que nos trazia a presença de Deus tal como Ele existe no Céu. É evidente que, ao perder a Caridade, nenhuma outra virtude permanece na alma, pois sem a Caridade não há virtude alguma.
 
Assim, com um único ato de pecado, perdemos a Caridade, a Prudência, a Justiça, a Temperança etc. e todas as demais  virtudes e dons do Espírito Santo. Que tragédia! Nada subsiste na alma daquela luz de Deus. Nosso batismo é jogado fora e preferimos viver como aqueles que não conhecem a Deus. A comunhão no Corpo e no Sangue de nosso Redentor passa a ser uma mentira e profanação, ou então abandonamos de vez a santa Comunhão. Quanto prejuízo por causa de quê? de alguma coisa muito grande, muito importante? Não! por causa de um prazer passageiro, que logo se transforma em enjôo; por causa de um minuto de fraqueza onde temos a evidência de toda a fraqueza da alma.
 
Esta é a realidade do pecado mortal. A situação da alma é tão grave (se ela morre com um único  pecado mortal ela vai para o inferno) que Deus instituiu o sacramento da Confissão para devolver a alegria e a liberdade aos que se tornaram escravos do pecado. Nunca deixemos de nos confessar com freqüência, para que tenhamos força de resistir às tentações do maligno.
 
Quando pecamos
Existem dois critérios para saber quando um ato é pecaminoso: a lei da consciência e a lei eterna.
 
A nossa razão possui, dentro dela mesma, uma série de critérios que nos mostram quando um ato é bom e quando ele é mau. Estes critérios recebem o nome de Lei natural. Todos os homens nascem com a Lei natural no coração. Esta lei natural será embelezada, aprimorada, desenvolvida, pela reta educação, pelo catecismo verdadeiro, pela vida de família que recebemos dos nossos pais e mestres. Com isso, formamos nossa consciência para que ela possa sempre agir segundo a reta razão, segundo a consciência reta. Esta é a lei da consciência que nos leva a reagir prontamente sempre que vemos algo de errado, mesmo se não sabemos muito bem em quê consiste o erro. É essa mesma lei da consciência que nós consultamos quando fazemos nosso exame de consciência, antes da confissão: o  que foi que eu fiz de errado, quais são os meus pecados?
 
Mas essa lei natural, da consciência, não basta como critério do certo e do errado. É preciso que possamos comparar nossa razão e a educação que recebemos com um modelo, e que este  modelo nos dê total confiança, que possamos saber com certeza que não pode haver erro.
 
Mas será que nossos pais, nossos mestres, nossos padres, são tão bons que possamos confiar cegamente neles? É claro que devemos confiar muito neles, mas só Deus pode nos dar uma confiança total.
 
Por isso, a regra máxima do ato humano é a Lei Eterna, a Lei de Deus, não como ela se encontra na nossa consciência, mas como ela existe no próprio Deus.
 
A nossa consciência só poderá ser critério de bem e de mal na medida em que ela corresponder à Lei Divina. Se ela contrariar a Lei de Deus, evidentemente nossa consciência estará errada e o ato será mau.
 
Vemos então que todo pecado é um ato desordenado, ou seja, que contraria uma ordem, uma regra, uma lei. Vemos também como as regras que aprendemos em casa, no catecismo, na escola (na boa escola), não foram inventadas pelos homens só para nos aborrecer: elas vêm de Deus, por isso elas são santas, sagradas e devem ser respeitadas sempre. Quando confiamos em nossos pais, em nossos mestres ou nos padres, é porque sabemos que  eles nos ensinam o que vem de Deus, para o nosso bem e para o bem de todos.
 
Divisões do pecado
Podemos dividir os atos pecaminosos de diversas maneiras:
 
Espirituais - pecados cometidos interiormente, no pensamento, por um sentimento ou um desejo.

Carnais -  pecados cometidos com a participação do corpo, como os que são provocados pela gula ou pela luxúria.
 
Contra Deus - são os mais graves porque são feitos diretamente contra Deus. (blasfêmia, heresia, etc.)

Contra si mesmo -  quando ferimos a regra da consciência certa. Fazemos algo que nós mesmos reprovamos.

Contra o próximo - como vivemos em sociedade, muitas vezes ofendemos ao próximo no nosso relacionamento com as outras pessoas.
 
Por pensamento
 
por palavras
 
por atos
 
Essas divisões são apenas alguns detalhes de como devemos considerar os pecados, analisando nossos atos e nos arrependendo do que é mau. No fundo, o que conta é que tenhamos uma vontade firme de nunca ofender a Deus, de amá-Lo com tanto fervor que nunca aceitemos a morte da alma, como também não desejamos a morte do corpo. Todos os dias devemos pedir ao nosso bom Anjo da Guarda que nos proteja e nos aconselhe, para que na hora da tentação, daquele combate terrível que se passa no nosso coração, que saibamos reagir e vencer, com Nosso Senhor e sua Mãe Santíssima.
 
Todos os dias devemos repetir com São Domingos Sávio: Antes a  morte que o pecado.